Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(4): 564-570, out.-dez. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1156237

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar a responsividade renal após desafio hídrico em pacientes oligúricos na unidade de terapia intensiva. Método: Conduzimos um estudo observacional prospectivo em uma unidade de terapia intensiva universitária. Pacientes com débito urinário inferior a 0,5mL/kg/hora por 3 horas, com pressão arterial média acima de 60mmHg receberam um desafio hídrico. Examinamos a responsividade renal aos fluidos (definida como débito urinário acima de 0,5mL/kg/hora por 3 horas) após o desafio hídrico. Resultados: Avaliaram-se 42 pacientes (idade 67 ± 13 anos; APACHE II 16 ± 6). As características dos pacientes foram similares entre os respondedores e os não respondedores renais. Treze pacientes (31%) foram respondedores renais. Antes do desafio hídrico, os parâmetros hemodinâmicos e de perfusão não foram diferentes entre os pacientes que apresentaram aumento do débito urinário e os que não apresentaram. Calcularam-se as áreas sob a curva receiver operating characteristic para os níveis pré-desafio hídrico de pressão arterial média, frequência cardíaca, creatinina, ureia, depuração de creatinina, proporção ureia/creatinina e lactato. Nenhum desses parâmetros foi sensível ou suficientemente específico para predizer a reversão da oligúria. Conclusão: Após obtenção de estabilidade hemodinâmica, os pacientes oligúricos não alcançaram aumento do débito urinário em resposta ao desafio hídrico. Os parâmetros de hemodinâmica sistêmica, perfusão ou renais foram preditores fracos de responsividade urinária. Nossos resultados sugerem que a reposição de volume com objetivo de corrigir oligúria em pacientes sem hipovolemia óbvia deve ser realizada com cautela.


ABSTRACT Objective: To evaluate renal responsiveness in oliguric critically ill patients after a fluid challenge. Methods: We conducted a prospective observational study in one university intensive care unit. Patients with urine output < 0.5mL/kg/h for 3 hours with a mean arterial pressure > 60mmHg received a fluid challenge. We examined renal fluid responsiveness (defined as urine output > 0.5mL/kg/h for 3 hours) after fluid challenge. Results: Forty-two patients (age 67 ± 13 years; APACHE II score 16 ± 6) were evaluated. Patient characteristics were similar between renal responders and renal nonresponders. Thirteen patients (31%) were renal responders. Hemodynamic or perfusion parameters were not different between those who did and those who did not increase urine output before the fluid challenge. The areas under the receiver operating characteristic curves were calculated for mean arterial pressure, heart rate, creatinine, urea, creatinine clearance, urea/creatinine ratio and lactate before the fluid challenge. None of these parameters were sensitive or specific enough to predict reversal of oliguria. Conclusion: After achieving hemodynamic stability, oliguric patients did not increase urine output after a fluid challenge. Systemic hemodynamic, perfusion or renal parameters were weak predictors of urine responsiveness. Our results suggest that volume replacement to correct oliguria in patients without obvious hypovolemia should be done with caution.


Subject(s)
Humans , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Oliguria/therapy , Intensive Care Units , Critical Illness , Creatinine , Fluid Therapy , Hemodynamics
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 28(4): 463-471, oct.-dic. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-844273

ABSTRACT

RESUMO A administração de fluidos em tempo adequado é crucial para a manutenção da perfusão tissular nos pacientes com choque séptico. Entretanto, a questão da escolha do fluido a ser utilizado para ressuscitação no choque séptico ainda é um assunto em debate. É crescente o corpo de evidência que sugere que o tipo, a quantidade e o momento da administração de fluidos durante a evolução da sepse podem afetar os desfechos do paciente. Os cristaloides têm sido recomendados como fluidos a serem administrados em primeira linha na ressuscitação do choque. No entanto, à luz da natureza inconclusiva da literatura disponível, não se podem fazer recomendações definitivas quanto à solução cristaloide mais apropriada. A ressuscitação de pacientes críticos sépticos e não sépticos com cristaloides não balanceados, principalmente a solução salina a 0,9%, tem sido associada a uma maior incidência de desordens do equilíbrio ácido-base e a distúrbios eletrolíticos, além de poder se associar à maior incidência de lesão renal aguda, à maior necessidade de terapia de substituição renal e à mortalidade. Foi proposto o uso de soluções cristaloides balanceadas como uma alternativa às soluções de cristaloides não balanceados, para mitigar seus efeitos deletérios. Entretanto, a segurança e a eficácia dos cristaloides balanceados para ressuscitação do choque séptico necessitam ser mais bem exploradas em estudos clínicos bem delineados, randomizados e controlados, multicêntricos e pragmáticos.


ABSTRACT Timely fluid administration is crucial to maintain tissue perfusion in septic shock patients. However, the question concerning which fluid should be used for septic shock resuscitation remains a matter of debate. A growing body of evidence suggests that the type, amount and timing of fluid administration during the course of sepsis may affect patient outcomes. Crystalloids have been recommended as the first-line fluids for septic shock resuscitation. Nevertheless, given the inconclusive nature of the available literature, no definitive recommendations about the most appropriate crystalloid solution can be made. Resuscitation of septic and non-septic critically ill patients with unbalanced crystalloids, mainly 0.9% saline, has been associated with a higher incidence of acid-base balance and electrolyte disorders and might be associated with a higher incidence of acute kidney injury. This can result in greater demand for renal replacement therapy and increased mortality. Balanced crystalloids have been proposed as an alternative to unbalanced solutions in order to mitigate their detrimental effects. Nevertheless, the safety and effectiveness of balanced crystalloids for septic shock resuscitation need to be further addressed in a well-designed, multicenter, pragmatic, randomized controlled trial.


Subject(s)
Humans , Resuscitation/methods , Shock, Septic/therapy , Isotonic Solutions/administration & dosage , Resuscitation/adverse effects , Acid-Base Equilibrium , Critical Illness , Sepsis/therapy , Fluid Therapy/adverse effects , Fluid Therapy/methods , Crystalloid Solutions , Isotonic Solutions/adverse effects
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 26(4): 397-406, Oct-Dec/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-732930

ABSTRACT

Objetivo: O trauma grave pode associar-se a ocorrência de importante choque hemorrágico e ao comprometimento da perfusão dos órgãos. Formulamos a hipótese de que o tratamento direcionado por objetivo conferiria benefícios em termos de morbidade e mortalidade, em casos graves de trauma. Métodos: Realizamos uma busca sistemática nas bases de dados MedLine, Embase e Cochrane Controlled Clinical Trials Register com relação a pacientes vítimas de trauma grave. A mortalidade foi o desfecho primário dessa revisão. Os desfechos secundários incluíram taxas de complicações, duração da permanência no hospital e na unidade de terapia intensiva, e o volume de fluidos administrados. A metanálise foi realizada utilizando o programa de computador RevMan, e os dados apresentados são as odds ratios (OR) para desfechos dicotomizados e as diferenças médias e diferenças médias padrão para desfechos contínuos. Resultados: Foram analisados quatro estudos clínicos randomizados e controlados, que incluíram 419 pacientes. O risco de mortalidade foi significantemente reduzido nos pacientes com tratamento direcionado por objetivo, em comparação ao grupo controle (OR=0,56; IC95%: 0,34-0,92). A duração da permanência na unidade de terapia intensiva (DM: 3,7 dias; IC95%: 1,06-6,5) e no hospital (DM: 3,5 dias; IC95%: 2,75-4,25) foi significantemente mais curta ...


Objective: Severe trauma can be associated with significant hemorrhagic shock and impaired organ perfusion. We hypothesized that goal-directed therapy would confer morbidity and mortality benefits in major trauma. Methods: The MedLine, Embase and Cochrane Controlled Clinical Trials Register databases were systematically searched for randomized, controlled trials of goal-directed therapy in severe trauma patients. Mortality was the primary outcome of this review. Secondary outcomes included complication rates, length of hospital and intensive care unit stay, and the volume of fluid and blood administered. Meta-analysis was performed using RevMan software, and the data presented are as odds ratios for dichotomous outcomes and as mean differences (MDs) and standard MDs for continuous outcomes. Results: Four randomized, controlled trials including 419 patients were analyzed. Mortality risk was significantly reduced in goal-directed therapy-treated patients, compared to the control group (OR=0.56, 95%CI: 0.34-0.92). Intensive care (MD: 3.7 days 95%CI: 1.06-6.5) and hospital length of stay (MD: 3.5 days, 95%CI: 2.75-4.25) were significantly shorter in the protocol group patients. There were no differences in reported total fluid volume or blood transfusions administered. Heterogeneity in reporting among the studies prevented quantitative analysis of complications. Conclusion: Following severe trauma, early goal-directed therapy was associated with lower ...


Subject(s)
Humans , Shock, Hemorrhagic/etiology , Wounds and Injuries/therapy , Hemodynamics/physiology , Hospitalization/statistics & numerical data , Intensive Care Units/statistics & numerical data , Length of Stay , Randomized Controlled Trials as Topic , Trauma Severity Indices , Wounds and Injuries/mortality , Wounds and Injuries/physiopathology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL